Sem respostas nem por quês

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Por mais adversas que sejam as circunstâncias, possuímos a capacidade de transformá-las por meio da oração

Em 3 de julho de 1278, Nichiren Daishonin escreveu uma carta detalhada e atenciosa em resposta aos questionamentos de uma de suas discípulas.

Os líderes devem sempre procurar responder a quaisquer dúvidas das pessoas, com paciência e consideração. É um erro dar respostas de maneira desatenta ou impensada, ou com um ar condescendente ou rude como se vocês fossem melhores que os outros e não tivessem tempo a perder. Isso revela uma deplorável arrogância.

A seguidora que havia feito uma pergunta a Daishonin era Myoho-ama, que estava praticando com sincero espírito de procura em relação ao budismo enquanto cuidava de seu marido doente. Ela era, na época, como um membro da Divisão Feminina nos dias de hoje.

A primeira coisa que Daishonin fez foi louvá-la sinceramente por ter questionado sobre o budismo, tal era sua imensa benevolência; ele possuía a compaixão de ouvir atenciosamente tudo o que seus discípulos tinham a dizer e esclarecer todas as suas dúvidas.

Vamos nos empenhar ao máximo para preservar o maravilhoso ambiente da SGI, no qual os membros se sintam livres para discutir sobre tudo o que quiserem. A menos que façamos isso, o crescimento da nossa organização cessará e estagnará. Uma organização movida somente por imposição de seus superiores declinará em meio à burocracia. Ela se tornará rígida, assim como seus membros. Jamais devemos permitir que isso aconteça. A SGI é um mundo de humanidade, de coração, da fé e da benevolência. É um mundo de união e de incentivos mútuos. É por essa razão que ela é forte. Se continuarmos a valorizar e promover essas qualidades, a SGI continuará a crescer e a se desenvolver eternamente. (...)


Louváveis esforços

Daishonin, comentando sobre os seis atos difíceis e os nove atos fáceis, escreveu:

“Nos Últimos Dias da Lei, aqueles que perguntam sobre mesmo uma frase ou verso do Sutra do Lótus são menos do que aqueles que poderiam chutar os Três Mil Grandes Mundos como uma bola, ou aqueles que poderiam atirar o Monte Sumeru como uma pedra.”

O que ele está querendo dizer é que é mais difícil encontrar a Lei Mística do que dar um chute em um sistema estrelar como se fosse uma bola de futebol. Se isso for verdade, então, como é nobre a atividade de propagação do Sutra do Lótus [shakubuku] na qual todos vocês estão engajados! O Buda Original Nichiren Daishonin certamente iria louvar seus esforços.

Nós, membros da SGI, temos nos empenhado incansavelmente para propagar a Lei Mística, a filosofia e os ideais de Daishonin para o mundo todo. Somos os responsáveis pelo kosen-rufu mundial. Somos os primeiros e os únicos a realizar tal façanha em 700 anos desde o falecimento de Daishonin e em três mil anos de história do budismo.

Não foram as pessoas famosas nem os acadêmicos que realizaram esse feito. Isso tudo foi concretizado pelas mãos das pessoas comuns. Resumindo, é o resultado de nossos persistentes esforços a cada dia, do poder da fé de todos nós e especialmente dos membros da Divisão Feminina. Esses esforços sinceros definitivamente equivalem a imensos benefícios acumulados. Esses benefícios, essa medalha de honra que adorna nossa vida, são indestrutíveis, adamantinos e eternos. Somente a SGI se manteve fiel em cumprir o desejo e o decreto do Buda. Vamos avançar com a convicção de que nenhuma outra organização é tão sublime.


Desejos mundanos são iluminação

Ao dedicarmos nossos sinceros esforços às atividades da SGI, adquirimos a habilidade para transformar todas as dificuldades e obstáculos que enfrentamos em benefícios, e percebemos que “as ilusões e os desejos mundanos são iluminação” e que “os sofrimentos de nascimento e morte são nirvana”. Por mais adversas que sejam as circunstâncias que estejamos enfrentando, possuímos a capacidade de transformá-las em esperança e boa sorte, em uma felicidade eterna. Isso é maravilhoso!

Nichikan Shonin (1665-1726), o famoso restaurador do Budismo de Daishonin, assegurou-nos:

“Se crer neste Gohonzon e recitar o Nam-myoho-renge-kyo, não haverá oração sem resposta, nem pecado imperdoável, toda fortuna será concedida e toda justiça será provada”.

Essa deve ser sempre nossa absoluta convicção.


Conduzir uma vida grandiosa

Ainda assim, por que parece que algumas vezes nossas orações não são respondidas? Isso é uma manifestação da sabedoria do Buda — que age de maneira a nos fazer orar mais intensamente para nos fortalecermos e assim conduzirmos uma existência mais significativa e infalivelmente acumularmos boa sorte ainda maior e mais duradoura. Se qualquer oração, mesmo a mais insignificante, fosse respondida prontamente, iríamos nos tornar preguiçosos e degenerados e não iríamos manifestar o desejo de construir uma vida verdadeiramente digna e significativa.

Normalmente, vocês não recebem seu pagamento no final do primeiro dia de trabalho. A muda que plantamos hoje não irá se transformar em um carvalho amanhã. Se nossas orações fossem respondidas automaticamente, sem precisarmos manifestar um sentimento realmente sincero, sem termos nos dedicado com firmeza na oração e sem um esforço de vida ou morte, iríamos nos tornar indivíduos inúteis e mimados. Se isso ocorresse, nossa prática budista não nos tornaria pessoas de caráter notável; ao contrário, ela nos destruiria.

A essência disso se resume no seguinte: se os objetivos de sua oração forem sinceramente contribuir para sua felicidade e para se tornarem seres humanos melhores, ela será infalivelmente respondida. Ainda que não percebam o resultado imediatamente, com o tempo ela se tornará aparente.

Vamos todos nos esforçar para conduzir uma vida grandiosa sempre dedicada à verdade, buscando esse objetivo com ótima saúde e repletos de esperança. Vamos conduzir nossa vida com convicção e sem arrependimentos, avançando com paciência, entusiasmo e um verdadeiro espírito de amizade e companheirismo.

Oro pela sua ótima saúde e para que sejam vitoriosos em seus empreendimentos. Cuidem-se bem!

Título:
 Brasil Seikyo, ed. 2.254, 6 dez. 2014, p. B4

Quando se usa porque é por quê?

Porque é uma conjunção subordinativa causal ou explicativa, unindo duas orações que dependem uma da outra para ter sentido completo. Quando usar por que? Por que (separado e sem acento) pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para estabelecer uma relação com um termo anterior da oração.

Qual a diferença entre os 4 Porquê?

Por que” deve ser usado em perguntas e sempre que for possível inserir a palavra “razão” ou “motivo” na frase. “Por quê” deve ser usado no final das frases e tem o mesmo sentido de “por qual razão”. Já “porque” tem o mesmo valor de “pois” e é usado em respostas.

Quais as perguntas que não tem respostas?

Abaixo, uma lista de 100 perguntas fundamentais que ninguém é capaz de responder..
Quem somos?.
De onde viemos?.
Para onde vamos?.
Algo existe?.
Por que existe algo, em vez de nada existir?.
De onde vem o que existe?.
Se houve um começo, o que havia antes?.
Se antes não havia nada, do que era feito?.

Quais os tipos de por quê?

diferentes: porque, porquê, por que e por quê. O usuário da língua portuguesa sempre tem dificuldade em entender o emprego desse vocábulo.