A terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo no pais

Projeto de Preservação

.

VIDA SILVESTRE Brasil

.

.

DESCRITIVO DO PROJETO

1. INTRODUÇÃO

2. OBJETIVOS E DIRETRIZES

3. RECURSOS E INVESTIMENTOS

4. O MERCADO CLANDESTINO

5. A FEIRA DE ANIMAIS SILVESTRES

6. O PROJETO E AS NORMAS TÉCNICAS

.

1. INTRODUÇÃO

Este Projeto é mais um passo em direção à criação do Museu Mundial da Ecologia, projeto este que conta com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria Estadual da Cultura. Registrado no 10º Cartório de Notas em São Paulo, SP, Brasil.

A HUMANIZAR Internacional esta filiada a LIGA pela Ecologia Humana, que atua desde 1973 em inúmeras obras, realizadas sempre pela diretriz de seu Patrono e Fundador, Pioneiro da Ecologia Humana Emilio Miguel Abellá, hoje presidida pelo seu sucessor Jornalista Jorge Fernando Dal Molin.

.

O Projeto de Preservação VIDA SILVESTRE Brasil estará sendo implantado em uma área de 200 A (duzentos alqueires, cerca de cinco milhões de metros quadrados), e de mata nativa situada dentro do Estado de São Paulo. Os objetivos básicos deste projeto são a recepção, a criação, e a readaptação de animais silvestres, criados ilegalmente e apreendidos, e o estudo e a pesquisa destes visando sua posterior recolocação nos habitats naturais de cada espécie, em condições normais de plena sobrevivência e, também a criação para o repovoamento de diversas animais para se evitar qualquer risco de extinção.

.

2. OBJETIVO E DIRETRIZES

O Projeto de Preservação VIDA SILVESTRE Brasil tem como objetivo principal dar apoio ao combate ao comércio clandestino animais silvestres, efetuado normalmente pelos órgãos do Ibama e Policia Florestal, que na maioria das operações realizadas de apreensões de animais, encontram enormes dificuldades para alojar estes animais até que possam ser introduzidos em seus habitats naturais. Para tanto, foi desenvolvido o projeto de macro-viveiros com vegetação natural.

Atualmente contamos com o parceria de várias Universidades visando ampliar as condições operacionais e para formarmos um pátio de estudos acadêmicos, onde poderão ser realizados estágios por alunos de graduação, na área de pós-graduação, além de estudos avançados, desenvolvidos por especialistas. Os resultados obtidos serão utilizados para o desenvolvimento das operações de transporte, alojamento e recolocação. Teremos, ainda, a oportunidade de realizar pesquisas de comportamento, vivência e interação entre espécies como se estivessem em seus habitats naturais.

.

3. RECURSOS E INVESTIMENTOS

Os recursos para a realização do projeto serão todos arrecadados através de parcerias com a iniciativa privada, Empresas Amigas da Ecologia, e em campanhas em favor da preservação ecológica e a sustentabilidade. As atividades do projeto já foram iniciadas, com recursos próprios, bem como também já foram feitos os primeiros contatos com empresas. e nesse primeiro momento das negociações, a receptividade tem se mostrado acima das expectativas.

.

Este prognóstico nos permite programar, a título de receita inicial, a aplicação de recursos necessários para a implantação da Primeira Etapa do projeto. Essa etapa inclui a formação da estrutura básica de atendimento na recepção e alojamento das espécies encontradas. Na Segunda Etapa, os investimentos serão direcionados para as instalações dos macro-viveiros e das estruturas de apoio e hospedagem de pessoal operacional.

.

Na Terceira Etapa, os investimentos serão direcionados para a estrutura de apoio acadêmico, bem como para os alojamentos necessários à acomodação eventual de pesquisadores nacionais e internacionais, convidando pontualmente especialistas que somem ao projeto e também estagiários.

.

Na Quarta Etapa, os investimentos serão direcionados à ampliação de programas de conscientização ecológica, com palestras e demonstrações em entidades de ensino médio e superior, empresas e agremiações, trabalho que vem sendo realizado, gratuitamente, desde março de 2000, por voluntários da HUMANIZAR INTERNACIONAL em escolas e universidades públicas e privadas.

.

4. O MERCADO CLANDESTINO

Reportagens publicadas recentemente no Diário de São Paulo, OESP, Folha de São Paulo e em algumas redes de televisão, revelaram declarações de cientistas e de funcionários que estimam que o mercado clandestino de animais silvestres do Brasil gira em torno de dois bilhões e meio de dólares anuais. Segundo a Revista Exame - A atividade movimenta cerca de R$ 39 bilhões em todo o mundo, sendo a quarta mais lucrativa no ranking de transações As feiras ao ar livre representam apenas uma parte desse enorme faturamento, mas o maior comércio reside no contrabando para outros países, atividade bastante facilitada pelas falhas em nossas fronteiras e aeroportos.

.

Poderíamos comparar este volume ao mercado de exportação de diversos setores que, em muitos casos, não atingem tais cifras. Geralmente o intuito deste comércio é para ornamentar, estudar ou catalogar diversas espécies tropicais, casos estes, em que o projeto oferecerá, em sua sede, condições legais para realização destes estudos, através de parcerias acadêmicas.

.

5. TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES

O comércio ilegal de animais silvestres é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas. O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes devido a sua imensa diversidade de peixes, aves, insetos, mamíferos, répteis, anfíbios e outros. As condições de transporte são péssimas. Muitos morrem antes de chegar ao destino final. Filhotes são retirados das matas, atravessam as fronteiras escondidos nas bagagens de contrabandistas para serem vendidos como mercadoria e em muitos casos morrem antes de serem comercializados. Todos os anos mais de 38 milhões de animais selvagens são retirados ilegalmente de seu hábitat no país, sendo 40% exportados, segundo relatório da Polícia Federal. O tráfico interno é praticado por caminhoneiros, motoristas de ônibus e viajantes. Já o esquema internacional, envolve grande número de pessoas. Os animais são capturados ou caçados no Norte, Nordeste e Pantanal, geralmente por pessoas muito pobres, passam por vários intermediários e são vendidos principalmente no eixo Rio-São Paulo ou exportados. Os animais são traficados para pet shops, colecionadores particulares (priorizam espécies raras e ameaçadas de extinção) e para fins científicos (cobras, sapos, aranhas...).

.

O IBAMA

Segundo o IBAMA, a exploração desordenada do território brasileiro ate 2019 é uma das principais causas de extinção de espécies. O desmatamento e degradação dos ambientes naturais, o avanço da fronteira agrícola, a caça de subsistência e a caça predatória, a venda de produtos e animais procedentes da caça, apanha ou captura ilegais (tráfico) na natureza e a introdução de espécies exóticas em território nacional são fatores que participam de forma efetiva do processo de extinção. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas a medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam.

.

FEIRAS DE ANIMAIS SILVESTRES

O combate ao comércio ilegal de animais, principalmente nas famosas feiras ao ar livre que catalogamos em diversas localidades, é um de nossos objetivos principais. Essas feiras nos constrangem e envergonham, dado o desrespeito à fauna tropical e, se não forem tomadas providências imediatas, em breve a lista de espécies em extinção aumentará em muito. Relacionamos diversas destas espécies que nossos consultores constataram estar sendo oferecidas neste comércio, e vale destacar que estes animais normalmente já se encontram totalmente estressados e machucados e, em muitos casos, quando são apreendidos, acabam morrendo pela falta de estrutura de manutenção de vida destas espécies. O caso é ainda mais grave quando se trata de filhotes, que necessitam de cuidados especiais, os quais serão oferecidos na sede do projeto.

.

Na relação, constam animais tais como:

Araras Chopin Canários -da-terra
Papagaios Pintassilgos Saia -de-7-cores
Tucanos Galos de Campina Esquilos
Tiê-sangue Sabiás Macacos
Sanhaços azuis, verdes Azulões Micos
Bem-te-vis Coleiras Alguns répteis
Currupiões Canários

.

5. O PROJETO E AS NORMAS TÉCNICAS

O imóvel e o terreno para a implantação da sede serão incorporados à associação, sendo delimitada a área de localização dos viveiros iniciais e dos macro - viveiros de mata nativa. Em parceria iniciada com duas Faculdades de Gestão Ambiental, que prevê a participação de biólogos, ornitólogos e primatologistas, estamos elaborando o projeto operacional de desenvolvimento das criações e da recolocação e repovoamento das espécies.

.

Em um prazo de aproximadamente 60 a 90 dias a contar do inicio da instalação, já estaremos em condições de receber espécies apreendidas e, logo em seguida, poderemos dar inicio aos projetos acadêmicos. Dentro das normas técnicas exigidas estamos delimitando as diretrizes do projeto em conformidade com as portarias do IBAMA: INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 7, de 30 de abril de 2015 Institui e normatiza as categorias de uso e manejo da fauna silvestre em cativeiro, e define, no âmbito do Ibama, os procedimentos autorizativos para as categorias estabelecidas.

.

Nº 016/94, que dispõe sobre a manutenção e a criação em cativeiro da fauna silvestre brasileira com finalidade de subsidiar pesquisas científicas,

Nº 138/97, que dispõe sobre a possibilidade de visitação monitorada em criadouros conservacionistas em caráter técnico, didático ou para atender programas de educação ambiental da rede pública ou privada de ensino,

Nº 139/93-N, Dispõe sobre a implantação e funcionamento de criadouros de animais silvestres para fins conservacionistas.

Nº 118/97, Dispõe sobre o funcionamento de criadouros de animais da fauna silvestre brasileira com fins econômicos e industriais Estamos fazendo parcerias com técnicos do IBAMA, Acadêmicos em Biologia, Ornitologia e Primatologia, Universidades e Faculdade.

.

A tarefa desses técnicos será detalhar a parte técnica do projeto, sobretudo no tocante às instalações padronizadas de módulos que deverão ser acoplados para instalar ou ampliar a área de trabalho, de acordo com as necessidades e objetivos do projeto, que poderá ser montado na cidade que ofereça as condições requeridas.

.

Estão sendo levados em conta fatores como habitat natural, alimentação nativa e clima, entre outros aspectos que envolvem a vida natural dos animais, para que essas espécies possam ser devolvidas nas melhores condições possíveis ao seu local de origem. Todos os estudos iniciais estarão concluídos até Maio de 2022, para a imediata implantação do projeto.

.

Estão sendo levados em conta fatores como habitat natural, alimentação nativa e clima, entre outros aspectos que envolvem a vida natural dos animais, para que essas espécies possam ser devolvidos nas melhores condições possíveis ao seu local de origem.

Todos os estudos iniciais estarão concluídos até Maio de 2022, para a imediata implantação do projeto.

.

A terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo no pais

A terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo no pais
              

A terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo no pais

.

.

A terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo no pais

Qual é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo no país?

O comércio ilegal de animais silvestres é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas. O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes devido a sua imensa diversidade de peixes, aves, insetos, mamíferos, répteis, anfíbios e outros.

Quais são os grupos de animais mais traficados no Brasil?

As espécies mais visadas são os psitacídeos (araras, papagaios e periquitos), passeriformes (passarinhos), dendrobatídeos (rãs venenosas e coloridas), primatas e lepidópteros (borboletas). Além disso, de cada 10 animais traficados, 9 morrem antes de chegar ao seu destino final.