O que quer dizer é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã?

E preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã!

A letra desta música me lembra um dos livros mais intrigantes que já foi escrito até hoje! O livro de “Eclesiastes”. Quem lê deve pensar que quem escreveu Eclesiastes, ou estava chapado ou inspirado por Deus! Mas com o tempo você vai descobrir que foi inspirado mesmo! Bom, foi o que eu descobri! Nele vemos a verdade “nua e crua”. A palavra vaidade “sopro” ocorre umas 36x e “vida debaixo do sol” mais um monte de vezes! Quando somos jovens, não pensamos muito no futuro, mas no aqui e agora. Vivemos a nossa vida como se fôssemos eternos… mas Eclesiastes nos lembra a dura verdade que:

A vida debaixo do sol é uma só e muito breve! Então, acorda cara!

Todo mundo sabe disso, precisaria escrever um livro inteiro para me dizer isso? Bom, todo mundo sabe de muitas coisas, mas parece que para as coisas mais importantes desta vida, sempre há alguém para nos lembrar. Não é verdade? Muito bem, sabendo disso, só existem duas maneiras de viver a “única e breve” vida que temos debaixo do sol:

1a Opção: “Comamos e bebamos porque amanhã morreremos!”

Não deixa de ser uma opção, não é verdade? E por acaso, muito praticada e muito antiga esta maneira de viver! Lá pelos anos 60… (Olha só, anos 60! Sempre tem alguém descolado nos anos 60, mas neste caso foi 60 a.C.) Bom, ele se chamava Quintus Horatius Flaccus… Nome difícil? Então esquece esse nome, era só Horácio mesmo! Igual o nome do autor da “Turma da Mônica”! Muito bem, essa cara aí era poeta e filósofo e dizia assim: “Carpem Die!” Igual no filme “Sociedade dos poetas mortos” com Robin Williams. Esta expressão é legal e ficou muito interessante no filme. Significa: “Colha o dia, viva o momento!” Mas na verdade, a frase completa em latim: “…carpe diem, quam minimum credula postero”, significa: “Colhe o dia presente e sê o menos confiante possível no futuro.” O resultado natural dessa filosofia nos convida para uma visa, tipo assim: “Tô nem aí!” ou “Curtindo a vida adoidado!” Lembra deste filme? Acho que não é da sua época, mas é da minha, esquece! Bom, já que vou morrer mesmo, que se lasque! Se liga cara, eu já vivi muito isso e como poucos viveram, eu garanto! Mas sobrevivi para te dizer que não vale a pena!

Será que devemos viver o hoje como se não houvesse amanhã? Essa filosofia foi sintetizada nesta frase: Comamos e bebamos que amanhã morreremos! Uma versão “estilizada” da filosofia do Horácio (não o da Mônica). Quem citou desta maneira foi Paulo. O Apóstolo São Paulo, (Já ouviu falar nesse aí? Caso não, pesquisa no Google!) Ele viveu na cultura greco-romana e conhecia bem os dois lados da moeda, por isso dizia assim (em outras palavras): “Olha, se realmente não temos esperança no futuro, então Horácio estava certo: Comamos e bebamos que amanhã morreremos!” 1ª Co 15:32
Cara, se você está nessa, sem esperança no amanhã, então: Curta a vida adoidado!!!! Tipo: “Tô nem aí mesmo!” Mas antes vamos ver uma outra opção?

2ª Opção: Comamos, bebamos e amemos! Como se não houvesse amanhã!

Eclesiastes, além de nos relembrar a dura verdade que “a vida debaixo do sol é uma só e passa rápido”, também nos dá uma esperança encorajadora: “Apesar disso, há vida acima do sol!” Bom, meu, se liga nessa, pois isso muda tudo cara!
Tipo assim: Olha meu, curta a vida, mas nunca se esqueça que ela continua depois do famoso “debaixo do sol”. Aqui é uma só, mas depois tem mais! Opa, então vamos rever algumas coisas:

Aquele livro intrigante também diz assim: “Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos…” Mas não para aqui, continua:

“…sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas! Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade.” (Ec 11:9-10). Vamos ter que prestar contas???!!!! Aí que a coisa pega! E agora, como devo viver? Já, já eu volto a falar disso, ok?!

Você se lembra da história de Elizabeth Gilbert, que escreveu aquele livro “Eat, Pray, Love” (Comer, orar e amar) que depois virou um filme estrelado pela Julia Roberts? Bom, ela até que tentou e passou perto! Quase lá! Os italianos dizem assim: “Mangiare, bere amare!” Comer, beber e amar! Interessante! Depois de descobrir que existe vida acima do sol, lemos assim em Eclesiastes:

“Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho, pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras. Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” Ec 9:7-10

No entanto, “comer, beber e amar” estão mesclados com três outras coisas: Vestes alvas (vida justa, limpa), óleo sobre a cabeça (vida de serviço) e uma vida fiel (o que vier á tua mão, faça conforme as tuas forças). Por quê? Porque há vida acima do sol, cara! Logo, com uma vida justa, consagrada, (servindo a Deus e ao próximo) e fiel, podemos e devemos celebrar a vida: “comer, beber e amar!”

Por isso, o compositor Renato Russo não disse “é preciso comer e beber como se não houvesse amanhã”. Ele não pensava no famoso “Carpem Die” (Comamos e bebamos que amanhã morreremos). Mas disse: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã!”

Para encerrar, você se lembra quando disse: “Já, já eu volto!” Bom, voltei!

Neste mesmo texto, lemos: “Deus já de antemão se agrada das tuas obras”. Isto significa que Deus de antemão nos aceita! Antes de fazermos alguma “boa obra” para sermos aceitos, Ele nos aceita? Sim, é isso mesmo o que significa “de antemão”.
Uma coisa fundamental, estas “verdades intrigantes” chegaram até nós de maneira fragmentada e progressiva. Assim, este princípio veio a ser refinado lá na frente quando lemos assim: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1). Somos aceitos por meio de Seu filho Jesus que nos justifica. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2:9). E as boas obras? Bom, depois de sermos aceitos de “antemão” em Cristo, devemos praticar as “boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” v.10. Neste caso, a ordem dos fatores altera o resultado! Fazer boas obras para ser aceito = Continuo de fora! Ser aceito pela “Boa Obra do Filho Dele” em meu lugar = Tô dentro! Agora faço boas obras por conseqüência (depois que fui aceito) e não por necessidade (para ser aceito)!

Existe maneira melhor de viver? Apesar da vida aqui ser uma só e muito breve, temos esperança, pois há vida acima do sol! Melhor que isso, podemos experimentá-la, pois já de antemão somos aceitos por Ele! Logo, consequentemente devemos viver um novo estilo de vida! Uma vida “justa, consagrada e fiel” e enquanto isso, celebramos a vida que é uma só e muito breve “comendo, bebendo… e amando as pessoas como se não houvesse amanhã”!

É isso aí cara, se liga nessa!! Se fez a sua cabeça, compartilha o texto com seus amigos! Se não fez, responda para você mesmo:

Que tipo de vida eu estou vivendo debaixo do sol? 

O que significa amar como se não houvesse amanhã?

Esse trecho nos alerta que a vida acontece hoje e principalmente quando se trata de amor, devemos viver o presente e amar intensamente sem esperar pelo dia seguinte. É uma bela letra e traz uma mensagem muito importante.

É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã Bíblia?

Tiago 4: 14 diz: "No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece". Trecho da música Pais e Filhos, de Renato Russo, diz que "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.

Como se não existisse o amanhã?

Além de ser uma homenagem à banda que se tornou um mito, “Como se não houvesse amanhã” é também uma amostra do que há de melhor na literatura brasileira contemporânea. A exemplo das músicas da lendária banda formada em Brasília, os contos tratam de temas universais como amor, perda, revolta, indignação, morte.