De novembro de 1933 a julho de 1934 o pa�s viveu sob a �gide da Assembl�ia Nacional Constituinte, encarregada de elaborar a nova Constitui��o brasileira que iria substituir a Constitui��o de 1891. Foram meses de intensa articula��o e disputa pol�tica entre o governo e os grupos que compunham a constituinte. Show DA REDA��O Com a promulga��o da Constitui��o de 1934 chegou ao fim o chamado governo provis�rio, instaurado com a vit�ria da Revolu��o de 1930. A nova Constitui��o, elaborada por uma Assembl�ia Nacional Constituinte, introduziu no pa�s uma nova ordem jur�dico-pol�tica que consagrava a democracia, com a garantia do voto direto e secreto, da pluralidade sindical, da altern�ncia no poder, dos direitos civis e da liberdade de express�o dos cidad�os. Particularmente para as mulheres, a Constitui��o de 1934 representou uma enorme conquista: pela primeira vez foi concedido a elas os direitos de votar e serem votadas. Tr�s anos depois da sua promulga��o, a constitui��o mais moderna do pa�s foi abolida por Get�lio Vargas em uma tentativa de manter-se no poder. Ap�s esse epis�dio, Vargas instaurou a ditadura, conhecida como Estado Novo. Assim, em 10 de novembro de 1937 foi outorgada uma nova Constitui��o, idealizada e redigida pelo ministro da Justi�a, Francisco Campos. A nova Carta inclu�a v�rios dispositivos semelhantes aos encontrados em constitui��es de regimes autorit�rios vigentes na Europa, como as de Portugal, Espanha e It�lia. Com o Congresso Nacional fechado e com a decreta��o de rigorosas leis de censura, Vargas p�de conduzir o pa�s sem que a oposi��o pudesse se expressar de forma legal. Para os construtores desse novo Estado, era preciso banir as causas de todos os males da na��o, o liberalismo. Para eles, a decreta��o do Estado Novo era o complemento da Revolu��o de 1930, cujos ideais foram trai�oeiramente atingidos pela Constitui��o liberal de 1934. A crise da liberal-democracia exigia uma solu��o que somente um poder forte e autorit�rio tinha condi��es de oferecer. O intervencionismo estatal, iniciado em 1930, ainda que de forma n�o ostensiva, seria intensificado e se tornaria a marca dos novos tempos. O Estado Novo parece ter nascido, vivido e morrido sob a �gide das transforma��es mundiais. Se o florescimento de regimes autorit�rios na Europa encorajou o presidente Vargas a instaurar no pa�s um regime pol�tico autorit�rio, esse mesmo regime conheceu o apogeu e a queda sob a influ�ncia da Segunda Guerra. Vargas soube avaliar as dificuldades que teria para manter um governo ditatorial e come�ou a ceder. Ent�o, nos primeiros meses de 1945 foi marcada elei��es para dezembro. Decretada a anistia, teve in�cio o processo de reorganiza��o dos partidos pol�ticos, com a indica��o de candidatos � presid�ncia da Rep�blica. Nessa mesma �poca, um movimento que pregava a "Constituinte com Get�lio" foi iniciado. O avan�o dos "queremistas" alertou os chefes militares para a possibilidade de Vargas boicotar as elei��es para manter-se no cargo. Com o intuito de evitar tal investida, em 29 de outubro de 1945 Vargas foi deposto pelas for�as militares, chefiadas pelo ministro da Guerra, general G�es Monteiro. Interinamente, assumiu a presid�ncia da Rep�blica o presidente do Supremo Tribunal Federal, Jos� Linhares. Realizadas as elei��es em dezembro, o general Eurico Dutra foi eleito presidente da Rep�blica, selando o fim de um do per�odo da nossa hist�ria marcado pela repress�o e viola��o dos direitos individuais. Para entender a hist�ria A Revolu��o de 1930 Com a mudan�a das regras da pol�tica de caf�-com-leite, rompidas pelo presidente Washington Lu�s ao lan�ar candidato � sua sucess�o o governador de S�o Paulo, J�lio Prestes, e n�o o de Minas Gerais, Ant�nio Carlos de Andrada, Minas uniu-se ao Rio Grande do Sul e � Para�ba, criando a Alian�a Nacional Liberal e lan�ando o ga�cho Get�lio Vargas como candidato � Presid�ncia da Rep�blica e o paraibano Jo�o Pessoa, sobrinho de Epit�cio Pessoa, como vice. J�lio Prestes venceu as elei��es, mas n�o assumiu a Presid�ncia impedido pelo movimento revolucion�rio de 1930 - movimento refor�ado com o assassinato de Jo�o Pessoa, em 26 de julho, que culminou no movimento militar iniciado no Rio Grande do Sul, chefiado por Get�lio Vargas. No dia 5 de outubro, o Presidente Washington Lu�s decretou estado de s�tio em todo territ�rio da Rep�blica, at� 31 de dezembro. Em 24 de outubro, os militares depuseram Washington Lu�s, que partiu para ex�lio. O pa�s passou a ser governado por uma junta militar, formada pelos generais Tasso Fragoso e Mena Barreto e pelo almirante Isa�as de Noronha, que assumiram o poder at� o dia 3 de novembro, quando Vargas tomou posse como presidente provis�rio do Brasil e nomeou seu minist�rio, exercendo fun��es dos poderes Executivo e Legislativo. A Revolu��o de 1930 terminava vitoriosa, acabando com o dom�nio absoluto das oligarquias e encerrando a Primeira Rep�blica, que ficou conhecida como �poca dos famosos conchavos, em que predominou a pol�tica dos governadores ou da troca de favores entre governos federal e estaduais, al�m da pol�tica do caf�-com-leite. Constitui��o de 1937: o golpe Depois de fechar o Congresso e assinar uma nova Constitui��o, em 10 de novembro de 1937, Get�lio Vargas fez um pronunciamento que tentava justificar a instaura��o do novo regime. Em sua "Proclama��o ao povo brasileiro", Vargas defendia o golpe como a �nica alternativa poss�vel diante do clima de desagrega��o e de afronta � autoridade em que mergulhara a na��o. Referia-se, entre outras coisas, ao perigo do comunismo, lembrando a radicaliza��o pol�tica que atingira o pa�s e anunciou uma s�rie de medidas que pretendiam promover o bem-estar e o desenvolvimento da na��o, entre elas a submiss�o dos governadores dos estados ao governo federal e a elimina��o dos �rg�os legislativos, o que levaria � cria��o de novas interventorias e departamentos administrativos. Com o objetivo de fortalecer o poder do Executivo, Vargas dizia que a Constitui��o de 1934, com seu liberalismo, vulnerabilizou os interesses privados. Por isso, a Carta de 1937 concentrava o poder pol�tico nas m�os do presidente da Rep�blica. O golpe foi seguido de uma forte repress�o, a cargo da pol�cia pol�tica, que atingiu n�o apenas os comunistas ou os liberais, mas aqueles que advogavam uma ideologia semelhante � do novo regime e supunham ser seus aliados: os integralistas. Foi assim que, junto com os demais partidos pol�ticos, a Alian�a Integralista Brasileira foi fechada por decreto presidencial. Em rea��o, seria deflagrado olevante integralista em maio de 1938, logo desbaratado. A cria��o do DIP Criado para difundir a ideologia do Estado Novo junto �s camadas populares e, a partir do ide�rio autorit�rio do regime contribuir para a constru��o da identidade nacional, o governo criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que exercia forte censura aos meios de comunica��o, suprimindo eventuais manifesta��es de descontentamento. Quais as características da Constituição de 46?Essa constituição garantiu princípios democráticos e restabeleceu valores importantes para a democracia, como a liberdade de expressão, a ampliação do voto feminino e as eleições diretas para os principais cargos do Poder Executivo e do Poder Legislativo.
Quais foram os principais características da Constituição?A Constituição de 1988 estabeleceu a inviolabilidade de direitos e liberdades básicas. De caráter progressista, ela garante a igualdade de gêneros e direitos sociais, como educação, saúde e trabalhos a todos os cidadãos. Além disso, a carta criminaliza o racismo e proíbe totalmente a tortura.
Qual foi a principal característica da Constituição de 1946?A Constituição de 1946 foi considerada pelos historiadores um documento que expressou os valores do liberalismo presente na política brasileira. Garantiu princípios democráticos, mas ainda manteve alguns aspectos conservadores, como a proibição do voto dos analfabetos.
Quais são as principais características da Constituição de 1946 Brainly?Os principais pontos da Constituição de 1946 eram: igualdade de todos perante a lei, a liberdade de pensamento, separar os três poderes, prisão em flagrante etc.
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