A Escola Estadual Barão do Rio Branco, localizada no bairro de Nazaré, em Belém, completou 109 anos de fundação no dia 10 de março. A unidade de ensino foi instituída no período que a Amazônia vivia o apogeu da borracha. Conhecida, na época, como a “5º Grupo escolar” a escola, inicialmente, funcionou onde hoje é a Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem), no prédio chamado "Barão do
Guamá". Em 1987, o nome mudou para Escola de Ensino Fundamental Barão do Rio Branco" e, em 1997, uma nova mudança altera o nome para Escola Estadual de Educação Infantil e Ensino Fundamental "Barão do Rio Branco", que teve como aluno um memoráveis escritores literários, Dalcídio Jurandir. Atualmente, a Barão do Rio Branco atende 537 alunos da educação de tempo integral - do 1° ao 5° Ano, ensino fundamental - 6⁰ ao 9⁰ ano e possui um espaço anexo para a Classe Hospitalar e Atendimento Domiciliar, onde atende também Educação de Jovens e Adultos (EJA). O aluno do 8ª ano do fundamental, Flávio Enzo Villar, de 13 anos, conta que veio para a escola por conta das recomendações que sempre teve da escola e, também, por influência de sua avó, dona Celina Machado, que trabalhou por anos na instituição. Hoje, o espaço onde funciona a unidade de ensino guarda as histórias e memórias da riqueza da época. A edificação possui um estilo clássico, como a cobertura de telhas francesas, louças sanitárias importadas dos Estados Unidos, além de uma escadaria de mármore importado e escada de ferro francesa. Colaboração: Lucas Rocha (Ascom/Seduc)
Primeira escola construída em alvenaria no Amapá, em 1946, está com a estrutura fechada há três anos para reforma. Seed vai lançar licitação para obras no segundo semestre de 2018. Situação do prédio da escola Barão do Rio Branco no dia do aniversário — Foto: Jorge Abreu/G1 Resistindo ao tempo, ao vandalismo e ao abandono, o prédio histórico da Escola Estadual Barão do Rio Branco, que completa 72 anos nesta sexta-feira (20),
segue fechado há mais de três anos no Centro de Macapá. Ainda é incerteza o retorno das atividades no local, que foi o primeiro colégio construído em alvenaria do Amapá. Com a interrupção em 2014 para uma reforma que ainda não começou, os alunos foram tranferidos para um local provisório alugado na Avenida Iracema Carvão Nunes, também no Centro. Inaugurada em 1946 como Grupo Escolar de Macapá, a instituição foi renomeada para o nome atual cinco meses depois. Mato alto localizado no entorno da escola — Foto: Jorge Abreu/G1 Para a Secretaria de Estado da Educação (Seed), o lançamento da licitação de reforma está prevista para o segundo semestre e o início das obras para 2019. Apesar de não ser tombado como patrimônio, a ideia é manter as principais características do prédio histórico. Atualmente a área da escola está pichada, tomada pelo mato, pelo lixo e maior parte da estrutura do prédio foi depredada, como janelas,
portas, banheiros e salas. Alguns itens também foram saqueados nos anos em que a unidade esteve fechada, entre mesas, cadeiras, livros e lâmpadas. Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o Tô Na Rede! Newsletter G1Created with Sketch. O que aconteceu hoje, diretamente no seu e-mail As notícias que você não pode perder diretamente no seu e-mail. Para se inscrever, entre ou crie uma Conta Globo gratuita. Obrigado! Você acaba de se inscrever na newsletter Resumo do dia. Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1! |