Quantos anos tem a Escola Barão?

Escola Estadual Barão do Rio Branco, localizada no bairro de Nazaré, em Belém, completou 109 anos de fundação no dia 10 de março. A unidade de ensino foi instituída no período que a Amazônia vivia o apogeu da borracha.

Conhecida, na época, como a “5º Grupo escolar” a escola, inicialmente, funcionou onde hoje é a Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem), no prédio chamado "Barão do Guamá". Em 1987, o nome mudou para Escola de Ensino Fundamental Barão do Rio Branco" e, em 1997, uma nova mudança altera o nome para Escola Estadual de Educação Infantil e Ensino Fundamental "Barão do Rio Branco", que teve como aluno um memoráveis escritores literários, Dalcídio Jurandir.

A diretora da instituição, Elizabeth Costa Nogueira, conta que como gestora e professora sempre acreditou que a educação pode se transformar, e que a escola acredita na educação e ao longo de seus mais de 100 anos de existência sempre foi referência.

“A gente luta para que a escola tenha um ensino de qualidade, porque eu acho, assim, se estou aqui na escola, aqui na Barão, outra que seja estadual, tenho que acreditar no potencial do meu aluno. É isso que a escola barão do Rio Branco, faz em mais de 100 anos de história, incentiva e garante uma educação de qualidade para todos. Nós temos que acreditar na escola pública, para mostrar que a gente também tem um ensino de qualidade, nos tornando referência no bairro”, comentou a diretora.

Atualmente, a Barão do Rio Branco atende 537 alunos da educação de tempo integral - do 1° ao 5° Ano, ensino fundamental - 6⁰ ao 9⁰ ano e possui um espaço anexo para a Classe Hospitalar e Atendimento Domiciliar, onde atende também Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O aluno do 8ª ano do fundamental, Flávio Enzo Villar, de 13 anos, conta que veio para a escola por conta das recomendações que sempre teve da escola e, também, por influência de sua avó, dona Celina Machado, que trabalhou por anos na instituição.

Quantos anos tem a Escola Barão?


“Estava mudando de escola e fiz uma pesquisa. Já tinha referências da Barão, pois minha avó era professora de Língua Portuguesa da unidade e foi uma das melhores escolhas que eu já fiz. Há dois anos, eu entrei no 6º ano e pensei que seria difícil me adaptar, mas pela alma e acolhimento das professoras, foi mais rápido do que eu imaginava”, relatou o aluno.

Hoje, o espaço onde funciona a unidade de ensino guarda as histórias e memórias da riqueza da época. A edificação possui um estilo clássico, como a cobertura de telhas francesas, louças sanitárias importadas dos Estados Unidos, além de uma escadaria de mármore importado e escada de ferro francesa.

Quantos anos tem a Escola Barão?

Colaboração: Lucas Rocha (Ascom/Seduc)

Primeira escola construída em alvenaria no Amapá, em 1946, está com a estrutura fechada há três anos para reforma. Seed vai lançar licitação para obras no segundo semestre de 2018.

Situação do prédio da escola Barão do Rio Branco no dia do aniversário — Foto: Jorge Abreu/G1

Resistindo ao tempo, ao vandalismo e ao abandono, o prédio histórico da Escola Estadual Barão do Rio Branco, que completa 72 anos nesta sexta-feira (20), segue fechado há mais de três anos no Centro de Macapá. Ainda é incerteza o retorno das atividades no local, que foi o primeiro colégio construído em alvenaria do Amapá.

Com a interrupção em 2014 para uma reforma que ainda não começou, os alunos foram tranferidos para um local provisório alugado na Avenida Iracema Carvão Nunes, também no Centro. Inaugurada em 1946 como Grupo Escolar de Macapá, a instituição foi renomeada para o nome atual cinco meses depois.

Mato alto localizado no entorno da escola — Foto: Jorge Abreu/G1

Para a Secretaria de Estado da Educação (Seed), o lançamento da licitação de reforma está prevista para o segundo semestre e o início das obras para 2019. Apesar de não ser tombado como patrimônio, a ideia é manter as principais características do prédio histórico.

Atualmente a área da escola está pichada, tomada pelo mato, pelo lixo e maior parte da estrutura do prédio foi depredada, como janelas, portas, banheiros e salas. Alguns itens também foram saqueados nos anos em que a unidade esteve fechada, entre mesas, cadeiras, livros e lâmpadas.

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