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Pré-visualização | Página 2 de 3em feito criminal diverso, obtida por meio de interceptação telefônica e relacionada com os fatos do processo-crime, ainda que seja oferecida à defesa oportunidade de proceder ao contraditório. A quebra do sigilo telefônico pode ter por base, exclusivamente, denúncia anônima sobre a autoria em determinado delito, ainda que a denúncia apócrifa esteja desacompanhada de investigações preliminares acerca dos fatos noticiados. Respondido em 03/09/2022 13:19:34 Explicação: O Art. 2° da Lei n.º 9.296/96, determina que não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. Ademais, dispõe que, em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada. O art. 8.º, § 3º, da Lei n.º 9.296/96, determina que a captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada. É admissível a utilização de prova produzida em feito criminal diverso, obtida por meio de interceptação telefônica e relacionada com os fatos do processo-crime, ainda que seja oferecida à defesa oportunidade de proceder ao contraditório. É correto afirmar que o contraditório das provas obtidas por meio de interceptação telefônica é postergado para os autos da ação penal deflagrada, quando as partes terão acesso ao seu conteúdo e, diante desses elementos, poderão impugnar e contraditar as provas obtidas por meio da medida cautelar. É que, excepcionalmente, temos a produção de provas antes do processo, havendo expressa ressalva legal para as provas cautelares, irrepetíveis e antecipadas, hipóteses nas quais tolera- se que o contraditório não se dê no momento da produção da prova e seja postergado ou diferido para a fase processual. 6a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 O depoimento das testemunhas é um importante meio de prova que pode ser produzido tanto pela defesa quanto pela acusação. A respeito da prova testemunhal no processo penal, aponte a proposição correta. Não se admite que a testemunha faça breve consulta a apontamentos. As perguntas serão formuladas pelas partes à testemunha por meio do juiz. O depoimento será prestado por escrito. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito. As perguntas não serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha. Respondido em 03/09/2022 13:33:17 Explicação: O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito, nos termos do art. 204 do CPP. O Art. 204 diz que o depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito, mas que não será vedada à testemunha breve consulta a apontamentos. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida. 7a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (FMP - Juiz de Direito - MT/2014 - adaptada) Sabemos que a liberdade probatória não é absoluta, sendo certo que a persecução penal não pode se dar a qualquer preço, os fins não justificam os meios. Nesse sentido, é correto dizer que o Código de Processo Penal: Prevê que o juiz que receber a denúncia ou queixa ficará vinculado ao processo e será o componente para a sentença, por causa do comando normativo do princípio da identidade física . Considera lícita a prova obtida por fonte(s) independente(s) da ilícita, porque entre uma e outra não há nexo de causalidade. Proíbe que o juiz requisite provas, porque essa iniciativa contraria o modelo acusatório e dá causa à nulidade absoluta do processo. Admite, ao livre critério do juiz, utilização do sistema de videoconferência para a coleta apenas do interrogatório. Confere valor absoluto à delação premiada, se o juiz participar das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração. Respondido em 03/09/2022 13:22:45 Explicação: São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova. Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente. O juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir a sentença ou acórdão. O juiz vinculado é aquele que presidiu a instrução. Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender as finalidades previstas em lei (art. 185 do CPP). Lembre-se, por fim, que não existe provas absolutas. 8a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (TJRJ-Técnico Judiciário - 2021 - CESPE - adaptada) No âmbito do procedimento do Tribunal do Júri, concluída a votação e verificada a decisão dos jurados, incumbe ao juiz presidente proferir sentença. Em relação à sentença proferida no plenário do tribunal do júri, é correto afirmar que: não é possível a imposição de medida de segurança, em caso de absolvição. será lida em plenário, pelo presidente, após o encerramento da sessão de julgamento. o juiz pode considerar causa de diminuição de pena, independentemente da admissão pelo júri. o juiz deve considerar circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas nos debates. o processo será encaminhado ao juízo competente, em caso de desclassificação. Respondido em 03/09/2022 13:35:41 Explicação: Conforme o art. 492, I, b do CPP, o juiz presidente proferirá sentença que, no caso de condenação, considerará as circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas nos debates. Ou seja, na hipótese de condenação cabe ao juiz presidente fixar a pena, devendo fixar a pena-base; considerar as circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas nos debates; e impor os aumentos ou diminuições da pena, em atenção às causas admitidas pelo júri. A sentença será lida em plenário pelo presidente antes de encerrada a sessão de instrução e julgamento. Se houver desclassificação da infração para outra, de competência do juiz singular, ao presidente do Tribunal do Júri caberá proferir sentença em seguida. 9a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (PM-MT - 2021 - Banca Própria - adaptada) A Lei 9.099/95, que institui os Juizados Especiais Criminais, disciplina o processamento e julgamento das infrações de menor potencial ofensivo. De acordo com as disposições gerais da referida lei, assinale a assertiva correta. Os juízes leigos não atuarão nos Juizados Especiais Criminais, apenas nos Cíveis. O processo perante o Juizado Especial objetiva, sempre que possível, a aplicação de pena privativa de liberdade. Os crimes a que a lei comine pena máxima Página123 |