Acostuma te à lama que te espera os termos entre feras

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    Acostuma te à lama que te espera os termos entre feras

    • Acostuma te à lama que te espera os termos entre feras
      Denunciado


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    relacionamentos interpessoais.
    C) Linguagem menos rebuscada que seus antecessores
    parnasos.
    D) Visão cientificista do homem.
    E) Evasão de sentimentos por meio de imagens idealizadas.
    17QUESTÃO
    de 18 a 20QUESTÕES
    Acostuma-te à lama que te espera!
    O Homem, que, nesta terra miserável,
    Mora, entre feras, sente inevitável
    Necessidade de também ser fera.
    Os termos “entre feras” (v. 3) e “ser fera” (v. 4) exercem,
    respectivamente, funções de
    A) adjunto adverbial e complemento nominal.
    B) predicativo e objeto direto.
    C) adjunto adnominal e adjunto adverbial.
    D) adjunto adverbial e objeto indireto.
    E) objeto direto e complemento nominal.
    19QUESTÃO
    “Necessidade de também ser fera”
    O termo em negrito denota ideia de
    A) afirmação.
    B) modo.
    C) intensidade.
    D) inclusão.
    E) situação.
    “Acostuma-te à lama que te espera!“.
    Em relação ao verso destacado, é correto o que se afirma em
    A) As formas verbais “Acostuma-te” e “te espera” possuem
    a mesma regência verbal.
    B) O pronome “te”, nas duas situações, exerce função de
    complemento direto das suas respectivas formas verbais.
    C) A expressão verbal “Acostuma” está no modo subjuntivo
    presente, na segunda pessoa do singular.
    D) O conector “que” exerce função subjetiva de uma oração
    adjetiva restritiva.
    E) A expressão “à lama” configura um adjunto adverbial de
    lugar.
    21QUESTÃO
    A alternativa em que todas as palavras são acentuadas pela
    mesma regra de “Ninguém” (v. 1), formidável (v. 1) e “última”
    (v. 2), respectivamente, é
    A) Armazém, impossível, matemática.
    B) Também, útil, açúcar.
    C) Refém, inverossímil, câncer.
    D) Parabéns, indelével, imperceptível.
    E) Alguém, belíssima, ânimo.
    de 22 a 25QUESTÕES
    22QUESTÃO
    “E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade
    quente e lodosa, começou a minhocar, ali mesmo daquele
    lameiro, a multiplicar-se como larvas no esterco.”
    O fragmento destacado apresenta, na sua construção textual,
    características que permitem inseri-lo dentro do
    A) racionalismo árcade.
    B) determinismo naturalista.
    C) naturalismo romântico.
    D) psicologismo realista.
    E) cientificismo pré-modernista.
    6UNIT - Cursos Superiores de Graduação e de Tecnologia - SERGIPE
    Processo Seletivo 2019 - 1o Semestre - 1o dia
    Português |
    23QUESTÃO
    As palavras “encharcada” e “fumegante” são, respectivamente,
    formadas pelos processos de
    A) derivação prefixal e derivação sufixal.
    B) composição por aglutinação e composição por
    justaposição.
    C) derivação imprópria e derivação parassintética.
    D) derivação regressiva e composição por aglutinação.
    E) derivação parassintética e derivação sufixal.
    24QUESTÃO
    As duas últimas vírgulas, no fragmento destacado, têm
    explicação, de acordo a norma-padrão, por
    A) separar orações coordenadas.
    B) enumerar palavras de uma mesma categoria: os adjetivos.
    C) substituir um termo omitido anteriormente.
    D) separar circunstância adverbial deslocada.
    E) separar orações subordinadas adjetivas.
    25QUESTÃO
    “a multiplicar-se como larvas no esterco.”
    O termo “se” exerce morfossintaticamente função de
    A) objeto direto.
    B) partícula apassivadora.
    C) conector integrante.
    D) objeto indireto.
    E) partícula pronominal.
    26QUESTÃO
    25 de janeiro
    “De quando em quando, ela e o marido trocavam as suas
    impressões com os olhos, e pode ser que também com a
    fala. Uma só vez a impressão visual foi melancólica. Mais
    tarde ouvi a explicação da mana Rita. Um dos convivas, —
    sempre há indiscretos, — no brinde que lhes fez, aludiu à
    falta de filhos, dizendo “que Deus lhos negara para que eles
    se amassem melhor entre si”. Não falou em verso, mas a
    ideia suportaria o metro e a rima, que o autor talvez houvesse
    cultivado em rapaz; orçava agora pelos cinquenta anos, e
    tinha um filho. Ouvindo aquela referência, os dois fitaram-se
    tristes, mas logo buscaram rir, e sorriram. Mana Rita me
    disse depois que essa era a única ferida do casal. Creio que
    Fidélia percebeu também a expressão de tristeza dos dois,
    porque eu a vi inclinar-se para ela com um gesto do cálix e
    brindar a D. Carmo cheia de graça e ternura:
    — A sua felicidade.
    A esposa Aguiar, comovida, apenas pôde responder logo
    com o gesto, só instantes depois de levar o cálix à boca,
    acrescentou, em voz meio surda, como se lhe custasse sair
    do coração apertado esta palavra de agradecimento:
    — Obrigada.
    Tudo foi assim segredado, quase calado.O marido aceitou a
    sua parte do brinde, um pouco mais expansivo, e o jantar
    acabou sem outro rasto de melancolia.”
    No trecho da obra Memorial de Aires, pode-se notar uma
    característica estilística de seu autor que está bem identificada
    em
    A) Idealização da mulher, ao tempo em que expõe detalhes
    da relação conflituosa entre os gêneros.
    B) Investigação psicológica com finalidade de dissecar as
    motivações humanas tanto no campo social como no
    existencial.
    C) Desprezo pelo ser humano, por sua perversidade latente
    e seu egoísmo intrínseco.
    D) Crítica social que se dá através da exposição das
    contradições do comportamento humano.
    E) Conflito maniqueísta que se manifesta nas relações entre
    as personagens, dando-lhes um tom determinista.
    27QUESTÃO
    “Falta de criação. Tinha lá culpa? O sarapatel se formara. O
    cabo abrira caminho entre os feirantes que se apertavam
    em redor: “Toca pra frente”. Depois surra e cadeia, por causa
    de uma tolice. Ele, Fabiano, tinha sido provocado. Tinha ou
    não tinha? Salto de reiúna em cima da alpercata.
    Impacientara-se e largara o palavrão. Natural xingar a mãe
    de uma pessoa não vale nada, porque todo mundo logo vê
    que a gente não tem a intenção de maltratar ninguém. Um
    ditério sem importância.”
    RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 53. ed. São Paulo: Record, 1984,
    p. 102
    Vidas Secas é uma obra que ocupa relevante importância no
    Modernismo brasileiro. Nesse livro, como ilustra o trecho acima,
    as inovações no campo da linguagem podem ser definidas
    da maneira que está expressa em
    A) A conotação transporta o autor para o campo da
    simbologia, importante caminho para proceder a crítica
    social, que se configura como ponto nevrálgico da obra.
    B) A idealização do tipo regional a que chamamos vaqueiro
    é a peça central da obra, por isso a abundância de
    adjetivos.
    C) O uso de frases nominais destaca o significado dos
    substantivos e o acúmulo de frases curtas amplia a
    sugestão de desencanto.
    D) O emprego de orações subordinadas dá dinamismo à
    ação e destaca os advérbios.
    E) O subjetivismo é reflexo do grande número de adjetivos
    e figuras de linguagem presentes na obra.
    28QUESTÃO
    Trecho I
    “— O meu nome é Severino, / como não tenho outro de pia. /
    Como há muitos Severinos, / que é santo de romaria, / deram
    então de me chamar / Severino de Maria; / como há muitos
    Severinos / com mães chamadas Maria, / fiquei sendo o da
    Maria / do finado Zacarias. // Mais isso ainda diz pouco: / há
    muitos na freguesia, / por causa de um coronel / que se
    chamou Zacarias / e que foi o mais antigo / senhor desta
    sesmaria. // Como então dizer quem falo / ora a Vossas
    Senhorias? / Vejamos: é o Severino / da Maria do Zacarias, /
    lá da serra da Costela, / limites da Paraíba. // Mas isso ainda
    diz pouco: / se ao menos mais cinco havia / com nome de
    7UNIT - Cursos Superiores de Graduação e de Tecnologia - SERGIPE
    Processo Seletivo 2019 - 1o Semestre - 1o dia
    29QUESTÃO
    Português |
    Você certamente já deve ter ouvido falar do PIB, que quer
    dizer Produto Interno Bruto. E ele é exatamente o que sua
    sigla diz: a soma de todos os bens e serviços produzidos em
    um local em determinado período. (...) É ele que indica o
    grau de atividade econômica de um lugar.
    Durante muito tempo, especialmente na época do regime
    militar, os governantes brasileiros gabavam-se de que Brasil
    tinha o oitavo PIB do mundo (...) e temos conseguido vitórias
    importantes na esfera do comércio internacional.
    Diz-se que, pelo PIB, é possível saber se um país é
    desenvolvido ou não. Mas somente esse dado não basta
    para analisar a economia. Por isso os economistas utilizam
    também o PIB per capita, que é a soma de tudo o que a
    economia de um país produz dividida pelo número de seus
    habitantes.